Não foi Dessa Vez - Fábio Bolba


O tempo desfez,
O vento levou,
A chama que ardia,
Simplesmente apagou.

Do sonho acordei,
A luz desfaleceu,
O amor que era imortal,
Não sobreviveu,

A natureza e suas leis,
O coração que se dividiu,
O brilho que acabou,
Ao ver que o amor partiu,

E toda história chega ao fim,
A distância destruiu o sentimento,
O amor, que era para ser verdadeiro,
Se perdeu no esquecimento,

O cheiro não existe mais,
As fotos perderam a cor,
As cartas sempre apaixonadas,
Perderam seu real valor.

E, por um capricho do destino,
O sentimento se desfez,
E o amor como eu sonhava,
Não foi dessa vez.


                                  Fábio Bolba
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Sempre Haverá... - Fábio Bolba


Sempre haverá...
Palavras em minha boca,
Para que diga ao mundo,
Que fui o homem mais feliz,
Pois, fiz parte da tua vida.

Sempre haverá...
Poemas apaixonados,
Daqueles inspirados,
Em histórias como a nossa,
Descrevendo essa “tal felicidade”.

Sempre haverá...
Músicas apaixonadas,
Versos e acordes aliados,
Alimentando almas vazias,
Cantando tudo que vivemos.

Sempre haverá...
O alvorecer, o horizonte,
Aquecendo os corações,
Iluminando o dia,
Dos que buscam teus sonhos.

Sempre haverá...
O perfume das flores,
Exalando pelo ar,
A fragrância tão doce,
Quanto a essência da tua pele.

Sempre haverá...
O brilho das estrelas,
Embelezando o céu noturno,
Atraindo nossas atenções,
Diminuindo a distância que nos separa.

Sempre haverá...
A Lua majestosa,
Inspirando os poetas,
Iluminando os passos,
Dos amantes solitários.

Sempre haverá...
Paixões fulminantes,
Daquelas arrebatadoras,
Mas, o amor verdadeiro,
Só se vive uma vez.

Sempre haverá...
Sonhos impossíveis,
Delírios sentimentais,
Acessos pela esperança,
De que haja uma nova chance.

Sempre haverá...
Lembranças imortais,
Recordações alegres,
De cartas que diziam:
“... um dia seremos felizes juntos.”

Sempre haverá...
A fé no destino,
A crença que, numa de suas voltas,
O improvável aconteça,
E você resolva voltar.

Sempre haverá...
Um novo dia ao amanhecer,
Uma chama a se reascender,
Uma história incompleta,
E um coração saudoso, esperando o inesperado.


                                Fábio Bolba
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Sempre - Fábio Bolba


Sempre que acordar pela manhã,
Olhar para o lado e não me ver,
Mesmo que não aceite, mesmo que não concorde,
Sei que no fundo irá sofrer.

Sempre que sair e for trabalhar,
Irá sentir falta do meu longo adeus,
E toda vez que olhar no espelho,
Verás ainda nos teus olhos, a luz dos olhos meus.

Sempre que chegar em casa querendo descansar,
Entrar para o banho, e a água em teu corpo cair,
Sei que irá lembrar-se do que vivemos,
E a água não disfarçará a lágrima que quer sair.

Sempre que acordar durante a noite,
E o sono lhe faltar,
Também não estarei dormindo,
A saudade vai sempre me acordar.

Sempre que em uma noite estrelada,
Uma estrela te chamar a atenção,
Também estarei a observando, lembrando,
Ela será a nossa ligação.

Sempre que me ver pela rua, com lágrima na voz,
E o silêncio dos meus lábios algo lhe dizer,
Perceberá o quanto nos amamos,
O quanto sente minha falta e que não vivo sem você.


                                              Fábio Bolba
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De repente, não mais que De repente - Fábio Bolba


De repente, não mais que de repente,
Uma luz cruzou meu caminho,
De repente, seu lindo sorriso,
Disse mais que todas as palavras.

De repente, não mais que de repente,
Uma leveza tomou-me nos braços,
De repente, o chão abriu sob meus pés,
E voei além do desconhecido.

De repente, não mais que de repente,
Estava sorrindo para o mundo,
De repente, vi o brilho e a beleza,
Na vida outrora acinzentada.

De repente, não mais que de repente,
Palavras desconhecidas invadiram minha boca,
De repente, dizia aos gritos,
O quanto sou feliz.

De repente, não mais que de repente
Um arco-íris formou-se no horizonte,
De repente, um arrepio percorreu meu corpo,
Guiando meus passos ao caminho mais curto.

De repente, não mais que de repente
Estava num lugar estranho,
De repente, chamava ansiosamente,
Desejando um minuto de atenção.

De repente, não mais que de repente,
Um olhar apareceu na janela,
De repente, um aceno com a mão,
Pediu que aguardasse um instante.

De repente, não mais que de repente
Nosso silêncio falou por nós,
De repente, nossas bocas se tocaram,
Culminando num beijo toda nossa paixão,

De repente, não mais que de repente
Implorei por mais um momento de prazer,
De repente, estávamos no céu,
E o mundo se resumia no espaço em que nos amávamos.

De repente, não mais que de repente
Descobri que te amava, mais do que tudo,
De repente, olhando no fundo dos meus olhos,
Confessou me amar também,

De repente, não mais que de repente,
Transbordou felicidade pelos meus olhos,
E sempre que perguntam como aconteceu,
Digo que foi de repente, não mais que de repente.


                                               Fábio Bolba
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Tela em Branco - Fábio Bolba


Fui convidado para expor minha obra
Retratar minha visão do mundo,
Teria que usar mais que cores e formas,
Usar a inocência do olhar de uma criança.
Buscando inspiração para dar sentido ao meu trabalho,
Procurava motivos para seguir em frente,
Queria que minha obra tivesse vida,
Queria que minha razão fosse a verdade.
Mas, encontrei um Sol frio, num dia escuro,
Pássaros roucos e cães mudos,
Ar nublado e folhas secas,
Terra morta com um horizonte trêmulo.
Dei de cara com a água infestada num rio parado,
Peixes afogados e árvores retorcidas,
Homens canibais e uma chuva infindável de cinzas,
Casas avessadas e um lago de sangue.
Avistei flores murchas num cemitério de velas,
Montanhas humanas e oceanos de lágrimas,
Rastros de dor, num resto de nada,
Vidas findadas e razões inexplicadas.
Só queria retratar meu mundo em minha arte,
Dar formas e cores à minha busca da verdade,
E, na mais importante exposição da minha vida,
Deixei minha assinatura numa tela em branco.


                                                     Fábio Bolba

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Devaneios - Fábio Bolba


      Entre sonhos e ilusões, os pensamentos voam pelo silêncio, um silêncio escravo da mente, como se a alma se manifestasse e quisesse falar de amor.
      Meus simples devaneios compostos em linhas ainda tortuosas.
      Entre sentimentos repetitivos, a razão perambula num emaranhado de sensações, mas não entre delírios, e sim, entre devaneios que vão e vêm num suave bailar desconexo.
      Meros devaneios tolos, meros medos loucos.
      Entre a sensibilidade e a ansiedade, numa angústia que avassala de paixão, surgem imagens complexas, sem legendas ou traduções, mostrando uma verdade muitas vezes contestada, porém nunca desmentida.
       Faces sublimes de um ser qualquer, sem per meios, traduzidas em seus simples versos.
      Registradas nessa compilação de delírios poéticos, valiosos fragmentos dessa breve vida, na esperança de fazer valer meus estremes, porém nobres, devaneios.



Número de páginas: 119
Peso: 209 gramas
Edição: 1(2011)
Acabamento da capa: Papel Couché 300g/m², 4x0, laminação fosca.
Acabamento do miolo: Papel offset 75g/m², 1x1, caderno fresado e colado, A5 Preto e Branco.
Formato: Médio (140x210mm), brochura com orelhas.


 


 
 
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Primeiros Versos - Fábio Bolba


      O primeiro contato com as palavras, o primeiro brilho no olhar, o primeiro sorriso, as primeiras palavras indistinguíveis, a primeira iniciativa de registrá-las.
      Os primeiros pensamentos se ordenando, os primeiros traços, os primeiros esboços que quase sempre terminavam embolados no chão, as primeiras rimas pobres, as primeiras autocríticas, o primeiro texto pronto.
      As primeiras dúvidas, o primeiro leitor, primeiro incentivo, a primeira lágrima de orgulho.
      As primeiras pesquisas, as primeiras respostas, as primeiras melhorias, as primeiras poesias, os primeiros devaneios, as primeiras impressões,
os primeiros exemplos, as primeiras metas.
      E entre riscos, rabiscos e rascunhos, surge essa homenagem, por que toda história começa sempre pelos...
      “Primeiros Versos”



Número de páginas: 118
Peso: 208 gramas
Edição: 1 (2011)
Acabamento da capa: Papel Couché 300g/m², 4x0, laminação fosca.
Acabamento do miolo: Papel offset 75g/m², 1x1, caderno fresado e colado, A5 Preto e Branco. Formato: Médio (140x210mm), brochura com orelhas.





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