Soneto do Amor que tive - Fábio Bolba


Do amor que tive não restou saudade,
Algo do qual pudesse me orgulhar,
Vagueando em luxúrias e vaidade,
A verdade enfim, tive que encarar.

Da mentira insana ao mais cruel,
Cicatrizes reais de um falso amor,
E do manjar do Deuses ao agro fel,
Sem pesares, a mágoa, eu, e a dor.

Amor que machucou-me sem ferir,
E fez esmorecer, sangrar minh'alma,
Um dano tal que impede de seguir,
Um ônus que roubou a minha calma.

Nutrido duma angústia de quem vive,
Eis a história do Amor que um dia tive.



                                               Fábio Bolba

2 Comentários:

Nary Angel disse...

serei sempre sua eterna fã :) perfeição em poesia!

Fábio Bolba disse...

Obrigado meu anjo:)
Saudades de ti menina...

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