Muros altos que hoje tapam as visões,
Tão altos quanto o orgulho dos corações.
Muros que hoje impedem as aproximações,
Que afastam com olhares de rejeições.
Muros erguidos pouco a pouco sem ponderações,
Tijolo a tijolo sem que houvesse restrições.
Muros que escondem a vergonha das humilhações
Que cercam aquilo que queremos, mas que há proibições.
Muros que expõem as diferenças das relações,
Onde pode ser corvardia entre ovelhas, serem leões.
Muros que rodeiam e separam em nome de paixões,
Que fazem de simples ensejos, grandes obsessões.
Muros inoportunos construídos por imposições,
Que fazem dos muros da vida, muros de lamentações.
Fábio Bolba
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