O que sente não é amor,
É lembrança, apenas fascínio,
Uma necessidade quase egoísta,
De se apegar a um passado feliz.
Isso não é amor,
É saudade, apenas carência,
Falta de atenção de outrem,
De quem nunca será prioridade.
O que sente não é amor,
É pesar, apenas demagogia,
Tudo que viveu, foi tudo que perdeu,
E não se pode voltar atrás.
Isso não é amor,
É ilusão, apenas necessidade,
De elogios que te exaltavam,
De homenagens que inflavam o ego.
O que sente definitivamente não é amor,
É medo, apenas ressentimento,
Por perceber que perdeu quem te amava,
Que outra terá aquilo, que não pode mais ter.
Fábio Bolba
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