
É madrugada de quinta,E o sono não me encontrou,Passa de meia-noite e trinta,E mais um dia se arrastou.
É frio do mês de julho,Na madrugada apavorante,A solidão açoita o orgulho,O silêncio se faz redundante.
Enrolado ao cobertor no escuro,Sufocado, entregue ao desatino,Calado e um tanto inseguro,Amedrontado feito menino.
O quarto um diminuto espaço,A cama imensa continua deserta,Na vida que falta...