terça-feira,
17
de

Refém do tempo - Fábio Bolba

Preso ao colapso urbano,Sem vontade de seguir adiante,Paro em meio à multidão,Esperando o sinal abrir.Talvez espere por mais de uma hora,O tempo hoje está nublado,Reflete meu terno de cor cinzenta,Abafa o som dos pensamentos alheios.Sou mais um na pluralidade,Sinto que sou um grão de areia na ampulheta da vida,Que brinca de ser o tempo,Que dita às batidas do meu relógio.Sufocado, sento-me no meio-fio,Naquele...
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sábado,
14
de

Vertigem - Fábio Bolba

Sinto a presença, a leveza,Perco o contato com o chão,Sinto a brisa acalorada,Soprando ternamente. De braços abertos, Entrego-me a sensação, Sou ser desprendido,Neste bailar desconexo.Na insensatez da razão,No meu corpo sem eixo,Sou um espaço do tempo,Uma extensão de um sonho. Perco-me na orla dos teus lábios,Tento desvendar o enigma,Anseio por tua voz, tua imagem,Vôo nos braços do vento de feição.E...
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