
Preso ao colapso urbano,Sem vontade de seguir adiante,Paro em meio à multidão,Esperando o sinal abrir.Talvez espere por mais de uma hora,O tempo hoje está nublado,Reflete meu terno de cor cinzenta,Abafa o som dos pensamentos alheios.Sou mais um na pluralidade,Sinto que sou um grão de areia na ampulheta da vida,Que brinca de ser o tempo,Que dita às batidas do meu relógio.Sufocado, sento-me no meio-fio,Naquele...